Corpos que transbordam em palavras e em fotografias

Nome: SARA MOREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/06/2018

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALMERINDA DA SILVA LOPES Examinador Externo
ANA PAULA FIGUEIREDO LOUZADA Examinador Interno
LEILA APARECIDA DOMINGUES MACHADO Orientador

Resumo: Estamos muito inquietas com nossos corpos desde que descobrimos que eles não precisam ser emagrecidos para serem considerados legítimos. Ao invés de repousar as vistas e soltar um palavrão diante das investidas sobre a nossa gordura que transborda, inventamos de fazer um Mestrado sobre a experiência do corpo gordo de mulheres imerso em inúmeras tecnologias que tentam disfarçá-lo ou puni-lo pelo erro de existir. Mulheres e homens gordos ou magros e gente amiga que anda comigo por aí confirmam a necessidade que nos é ensinada de não estarmos felizes com a nossa forma, com o nosso jeito, com o nosso peso. A correção dos corpos ganha molduras peculiares justificadas no belo e no saudável para tornar o corpo lugar de ilimitado investimento capital, já que tudo quanto é cantinho pode ser melhorado. Que corpo aguenta? Que produção de subjetividade enviesada neste recorte social do contemporâneo estamos (re)produzindo? A fim de fazer emergir mais indagações, escrevo com outras mulheres produzindo histórias acerca das vivências que perpassam o feminino, o corpo e a gordura. A discussão apresentada tem sustentação em Michel Foucault, Denise Sant’Anna, Roland Barthes e demais autores que abriram caminhos para acolher as fotografias de Fernanda Magalhães, artista que barbariza com sua arte e convida a uma afirmação da vida potente e alegre e nos impulsiona durante todo a pesquisa.
Palavras-chave: Corpo. Mulher. Gorda. Subjetividade. Fotografia. Fernanda Magalhães.

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