Tem lugar para mim? Impactos do Autoinvestimento na Postergação da Parentalidade e Imprevisibilidade Familiar

Nome: MAYARA TULLI NETTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 15/08/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROSANA SUEMI TOKUMARU Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXSANDRO LUIZ DE ANDRADE Examinador Interno
PAULO ROGÉRIO MEIRA MENANDRO Suplente Interno
ROSANA SUEMI TOKUMARU Orientador
VALESCHKA MARTINS GUERRA Suplente Interno

Resumo: Netto, M. T. (2016). Efeitos do autoinvestimento na postergação da parentalidade e imprevisibilidade familiar: Desenvolvimento de medidas psicológicas. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.
A estrutura familiar brasileira vem passando por várias mudanças, como a diminuição do número de filhos, a descentralização da chefia da casa da figura paterna e o aumento no tempo de permanência dos filhos na casa dos pais. Diante das demandas da sociedade moderna, o aumento da expectativa de vida e o avanço das técnicas contraceptivas e de fertilização, dentre outros fatores, os indivíduos estão estabelecendo metas cada vez mais complexas a serem cumpridas antes de terem seu primeiro filho. Esse trabalho teve como objetivo compreender os impactos do autoinvestimento no processo de transição demográfica e na vida familiar. O primeiro artigo trata-se de um estudo qualitativo realizado com participantes com e sem filhos e teve como objetivo conhecer as metas estabelecidas e realizadas antes e depois da parentalidade, comparando-as entre os grupos. No segundo artigo é apresentado o processo de tradução, adaptação e levantamento de evidências de validade da Family Unpredictability Scale (FUS) para a população brasileira e a relação do instrumento com variáveis demográficas. O terceiro artigo teve como objetivo avaliar os impactos do autoinvestimento em aspectos da parentalidade, como idade para ter o primeiro filho e imprevisibilidade familiar. Para tal, foi desenvolvida a Escala de Autoinvestimento (EAI), levantando-se evidências de validade do instrumento. De forma geral, o estudo demonstrou que o autoinvestimento tem contribuído para a postergação da parentalidade e encolhimento das famílias, mas traz benefícios aos seus membros: ao prepararem uma estrutura antes da chegada dos filhos, os pais tornam-se aptos para investir melhor na qualidade da relação com a família.
Palavras-chave: Autoinvestimento; transição demográfica; medida psicológica; postergação da parentalidade; imprevisibilidade familiar.

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