Representações sociais de cuidadores formais de idosos institucionalizados sobre o envelhecimento
Nome: ANGELICA DIAS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/08/2020
Banca:
Nome | Papel |
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AMANDA CASTRO | Examinador Externo |
ANA MARIA JUSTO | Orientador |
ANDRÉA BARBARÁ DA SILVA BOUSFIELD | Suplente Externo |
CLAUDIA PATROCINIO PEDROZA CANAL | Examinador Interno |
RAFAEL MOURA COELHO PECLY WOLTER | Suplente Interno |
Resumo: O processo de envelhecimento populacional é um fenômeno cada vez mais vivenciado no mundo. O estudo do processo de envelhecimento e suas implicações é relativamente recente no campo da Psicologia, bem como a interface entre diferentes campos desta disciplina, como a Psicologia Social e a Psicologia do Desenvolvimento. As transformações sociais ocorridas nas últimas décadas têm tornado cada vez mais frequente a prestação de serviços voltados para a pessoa idosa, como as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) como uma alternativa de cuidado às pessoas mais velhas. Os cuidadores formais encontram-se dentro da rede de apoio formal e podem atuar tanto em instituições como em domicílio. Esta pesquisa objetivou estudar quais as concepções dos cuidadores formais de idosos sobre o envelhecimento a partir da Teoria das Representações Sociais. Mais especificamente, pretendeu-se compreender a dimensão prática das representações de cuidadores formais em ILPIs, a partir de vinte entrevistas em profundidade. Os dados obtidos foram analisados com auxílio do programa IRAMUTEQ, pelo qual realizou-se a Análise Lexical, a Classificação Hierárquica Descendente e Análise de Similitude. Os resultados apontam para RS sobre o envelhecimento que ressaltam a dependência física, perdas e passividade frente ao processo de envelhecer, que é visto como algo extrínseco e dependente da vontade de Deus. O envelhecimento, que frequentemente é confundido com a velhice (etapa de vida) também foi concebido a partir da comparação com a juventude. Tais representações estão atreladas a práticas de tutela direcionadas ao idoso institucionalizado, cuja noção de cuidado ancora-se no cuidado a uma criança.